Café Brasil 783 - Integridade Intelectual

Data de publicação: 17/08/2021, 09:47

Os tempos andam sombrios, pessoas estão negociando princípios e valores e parece que embarcamos numa debandada moral. Isso é preocupante. Foi assim que caíram os grandes impérios, cara... Decidi então revisitar o tema do Podcast Café Brasil 432 -Descendo do muro, que foi publicado em 2014, lá atrás, num Brasil que não existe mais.

O tema é absolutamente atual e necessário.

Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires.

Posso entrar?

https://www.youtube.com/watch?v=tz48c3mcsto

Olha que elegância, cara: é ao som de Nelson Freire com o Piano Concerto nº2 de Rachmaninoff

que lembro que em minha palestra TUDO BEM…SE ME CONVÉM trato de moral e ética, num determinado momento eu provoco a plateia com algo que já comentei no programa 420 – A  zona da indiferença:

A menos que você seja uma criança muito pequena ou um psicopata, você sempre tem plena consciência do que é certo e do que é errado. Mas nem sempre você tem capacidade de análise e de ação a respeito. Vê que algo está errado, mas não faz nada… Na verdade eu acho que a maioria das pessoas age dessa maneira, por diversas razões: comodismo ou preguiça, medo de se envolver, medo de sofrer alguma represália ou simplesmente por uma falha de caráter. Essa é a característica primordial do brasileiro: deixa pra lá…

O que faz com que a pessoa tenha consciência do certo e errado e capacidade de analisar e agir sobre o tema é seu caráter.

Pois hoje eu quero falar de uma virtude que é relacionada ao caráter humano: a integridade.

Mas afinal, o que que é uma pessoa íntegra, hein? Bem, no contexto deste programa, a integridade pode ser explicada assim:  ao longo da vida desenvolvi meus valores e convicções, a partir dos exemplos que recebi de meus pais, parentes, amigos, chefes e pessoas que tiveram alguma influência sobre mim. E trato esses valores e convicções como a minha riqueza. Eu sou aquilo que meus valores e convicções fazem de mim. Portanto, uso-os para conduzir minhas escolhas ao longo da vida.

Em momentos em que tenho que negociar comigo mesmo algum tipo de flexibilização, não tenho problema em fazê-lo com minhas convicções, que podem ser mudadas diante de contextos ou argumentos diferentes. Mas as negociações terminam quando meus valores entram em jogo. Cara: valores eu não negocio. Se a situação exige que eu aja contra meus valores, não tem negócio, não tem conversa. Por isso me considero uma pessoa íntegra.

Integridade é isso: cultivar, respeitar e seguir seus valores. Sem negociação.

Quem age com integridade tem menos dificuldades em assumir posições nos momentos críticos, pois tem a segurança de estar escolhendo aquilo que melhor serve a seu ser. Eu luto por aquilo que acredito e pelos valores que defendo.

Isso é integridade.

Mas existem diversos tipos de integridade como a integridade moral, a intelectual, a profissional, a artística… Neste programa focarei mais na integridade moral e na intelectual. Um indivíduo pode perfeitamente agir com total integridade artística e nenhuma moral… Por isso é que nos decepcionamos com uns ídolos aí, que de repente se revelam uns escrotos…

Mas eu quero tratar um pouco mais da integridade intelectual, que acho que é aquela que mais nos tem feito sofrer nos últimos tempos.

Integridade intelectual tem a ver com o compromisso com a verdade, com o conhecimento. Mas é mais que isso. Ela é geralmente caracterizada como uma abertura às críticas e às ideias de outras pessoas. Não é isso que mais se tem falado ultimamente? Tolerar quem pensa diferente, aceitar os argumentos diferentes dos seus? Pois é. Mas quem é aberto demais às ideias dos outros, pode receber tantas influências que fica incapaz de seguir uma só linha de pensamento.

Resumindo, mas nem tanto... Integridade intelectual é a disciplina de se esforçar para ser completo e honesto, para aprender a verdade ou para chegar à melhor decisão possível em uma determinada situação. Uma pessoa com integridade intelectual tem um desejo intenso de seguir as razões e evidências corajosamente onde quer que elas a levem.

As virtudes intelectuais necessárias para o desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico imparcial incluem:

Empatia intelectual
Perseverança intelectual
Confiança intelectual na razão
e um senso intelectual de justiça.

Sem essas características, o desenvolvimento intelectual é circunscrito e distorcido, uma caricatura do que poderia e deveria ser.

Ao começar meu trabalho de escritor, não vi que já tivesse uma consciência clara do que afirmei até aqui. Mas na noite criadora da vida pré consciente do intelecto, eu já sentia que devia escrever. Como se a sorte do meu país e de meu povo dependesse do que eu fizesse.

Não tendo poder político nem econômico, achava que isso era o que eu podia fazer. Um romance, um teatro, uma poesia, que pelo menos, não aviltassem o nosso país. Porque estão aviltando. E estão espalhando pelo Brasil inteiro.

Eu tenho viajado da Amazônia ao Rio Grande do Sul. Do mesmo jeito que o povo brasileiro me entusiasma em todos esses lugares, a arte que estão distribuindo pra esse povo é de quarta categoria. Estão nivelando pelo gosto médio, atrás de mercado.

Que industriais e comerciantes façam isso, tudo bem. Mas os artistas... eu não sei se... talvez eu vá ofender alguns de vocês aqui, mas eu liguei a televisão outro dia e tive a pouca sorte de... quando eu liguei, apareceu uma tal de Banda Calypso. Olhe! Eu vou dizer uma coisa, o negócio era o seguinte: se você quiser me conquistar, você tem que suar. Eu já achei ruim, mas ele achou tão bom, que ele foi adiante fazendo variações. Se você quiser me conquistar, você tem que suar. Se você quiser me conquistar, você tem que balançar. Se você quiser me conquistar, você tem que rebolar. uôu, uôu, uôu, uôu, uôu, uôu.

Aí meu neto mais velho chegou em mim: vovô, você não perca tempo falando mal da Banda Calypso não. Porque tem coisa muito pior. Quer que eu te mostre? Não, não...Pior do que isso? Eu sei lá se isso é contagioso...Pode pegar... Estão aviltando, estão aviltando a música brasileira.

Eu cheguei a pouco tempo em São Paulo e estava na primeira página, uma matéria... não sei se está dando pra ler aí... preferência nacional. Sabe quem é? A Banda Calypso... eu ainda aceitei. Mas repare, olhe: esse cidadão... eu não digo que ele vai ouvir reclamação minha até eu morrer não, porque eu não pretendo morrer. Mas ele vai. Ele vai morrer e eu vou fazer um discurso na cova dele e é contra! Olhe, repare: eu digo o nome dele em todo canto: Eduardo Miranda. Esse sujeito, um dia eu ainda encontro ele. Ele vai ver o que é bom pra tosse.

Repare o que ele diz: a Calypso é a verdade do povo brasileiro. Eu considerei isso um insulto pessoal a mim. A verdade do povo brasileiro? uôu, uôu, uôu... não é uma coisa insultuosa?

A Calypso é a verdade do povo brasileiro. O Chimbinha é um guitarrista genial. Eu vou dizer uma coisa. Eu sou escritor, um escritor brasileiro. Meu material de trabalho é a língua portuguesa. Então, se você gasta o adjetivo genial. Se você gasta com o Chimbinha, o que é que eu vou dizer do Beethoven? Não se pode gastar uma palavra dessa: Chimbinha é um guitarrista genial. Ao mesmo tempo em que são musicalmente interessantes. Eu acho musicalmente interessante, eu acho Mozart. A Banda Calypso eu não acho não.

Ao mesmo tempo em que são musicalmente interessantes, isso foi o que mais me insultou: eles tem uma coisa super brega que é a cara do Brasil. Tá bom. Olhe: eu ainda vou encontrar esse homem. Eu vou dizer a ele: eu só não digo a você quem é que tem cara super brega porque eu tenho um grande carinho, respeito e admiração pelas mulheres e sua mãe não tem culpa nenhuma das besteiras que você diz.

Então, eu quero dizer a vocês: a cara do Brasil nem é Chimbinha, nem é a Banda Calypso, nem é super brega. A cara do brasil são vocês, sou eu e são sobretudo esses músicos e bailarinos que mostrou aqui. E a cara do Brasil é muito bonita. É essa que está aí.

Eu fiz questão. Botei bailarinos negros, brancos, mestiços e nos músicos também, a composição é a mesma. A música que a gente faz procura pegar as vertentes principais da cultura brasileira, porque essa é a cara do Brasil verdadeiro e profundo. Que eles podem trair aí, aviltar à vontade, mas essa permanece porque é maior que eles todinhos. Muito obrigado pela atenção.

Esse áudio do Ariano Suassuna é clássico, cara! Um exemplo perfeito da integridade intelectual. Ele se apega a seus valores, a seus princípios sobre o que é o belo. O que é a alta cultura. Para questionar a verdade do jornalista que assume sua verdade como absoluta, construindo uma narrativa que eleva Chimbinha e a Banda Calypso, pessoas nada mais que esforçadas à categoria da genialidade e da representação de toda uma cultura.

"Fala Luciano! Beleza? Meu nome é Luis Claudio Borracha, aqui de Pindamonhangaba. Cara! Quero agradecer pelo seu programa e dar os parabéns. É sempre uma surpresa em cada programa novo. O seu podcast e o Escriba Café são de longe os melhores do Brasil. Sempre uma surpresa, uma aula. E uma coisa descontraída, leve, sempre aprendo coisas.

E sem contar que a gente sempre tem dicas de coisas boas, né? Eu sou agente penitenciário e aos finais de semana, quinta, sexta, sábado eu sou baterista da noite. Morrendo de vontade de voltar a tocar, né? Parado por conta da pandemia, mas assim, sempre tem dicas boas, né? Eu voltei a ouvir Velhas Virgens, por conta do seu programa que você lembrou dessa banda. E eu conheci uma banda excelente que também conheci no ano passado pelo seu programa, que é a banda Boko Moko, né?

E quero agradecer. Continue assim. E também, outra dica também que você deu é sobre o streaming do Itaú Cultural, né? Já coloquei em todos os meus grupos, já indiquei pra todos os meus amigos. É excelente. Excelente. Muito obrigado.

E continue mandando conteúdos pra gente. Valeu? Abraço.

Cara! Agente penitenciário e baterista! Ô Luis Claudio: fique tranquilo aí, viu? A gente vai continuar criando conteúdo com capricho e mandando essas dicas preciosas que estão por aí ó, só precisam ser garimpadas no meio de tanta porcaria. Mas é pra isso que a gente está aqui. Grande abraço!

A integridade intelectual então, traz dentro de si um conflito: devo estar sempre aberto às novas ideias, mas não posso ser sufocado por elas.

Existe uma série de atitudes que se espera de uma pessoa intelectualmente íntegra. Por exemplo, não ser intolerante contra argumentos, ser contra o plágio, reconhecer a ajuda dos outros, etc. Existem varias atitudes intelectuais, que envolvem diferentes e às vezes conflitantes, disposições para a ação. Isso significa que devemos estar sempre alertas para balancear essas virtudes.

Uma pessoa com excessiva coragem intelectual, por exemplo, pode tornar-se dogmática, fundamentalista, radical. Tenho recebido seguidas manifestações de leitores e ouvintes que reclamam ter acessado páginas liberais e conservadoras que eu ando recomendando e encontrado uma turma nervosa cara, impaciente, dura, que argumenta na patada… Sabe o que que é isso, cara? Excesso de coragem intelectual… Ah, mas e nas páginas da esquerda, não tem excesso de coragem intelectual também?

Bom... tá bom, vai...

Uma pessoa com excessiva imparcialidade, pode perder suas convicções. Temos visto isso aos montes: gente que, com medo de ser considerada direitista, esquerdista, comunista, fascista, fica em cima do muro. Só critica um se criticar o outro. Deixa suas convicções de lado em nome da imparcialidade. É tipo assim um robô sem emoções…

Quem tem integridade intelectual, portanto, é quem consegue equilibrar essas virtudes, manifestando-as na intensidade e ordem corretas.

É normal, portanto, existirem conflitos entre os diversos tipos de integridade e isso é mais visível no ambiente profissional, quando determinadas atitudes que somos obrigados a tomar vão de encontro a nossos valores e convicções.

Será que você lembra num dos programas passados, quando eu perguntei para a Ciça, que tem convicções políticas opostas às minhas, por que ela continua no Café Brasil? A resposta dela foi simples: enquanto eu, aqui Luciano,  estiver dando minha opinião, não tem problema. Mas quando eu começar com militância, ela vai se sentir propensa a cair fora.

Equilíbrio é o nome do jogo.

O exercício de manter a integridade intelectual, ou seja, a capacidade de equilibrar nossas virtudes, é muito bom. O conhecimento que desenvolvemos com essa prática serve para lidar com muitos dos conflitos e tentações que ameaçam nossa integridade pessoal e moral no dia a dia.

Mesmo quando discutimos as dimensões sociais e políticas da integridade, fica claro que a integridade é uma questão pessoal, privada, mas com importantes implicações na esfera pública. E os processos  e estruturas sociais como a família, os negócios e a religião e os processos e estruturas políticas como as formas de governo, por exemplo, nos influenciam enormemente. O que assistimos nestes últimos tempos de campanhas políticas, de ânimos exacerbados é a demonstração de como os processos e estruturas sociais e políticas podem afetar nossa integridade pessoal.

Esses processos, pelas pressões que exercem sobre nós, são as grandes ameaças à nossa integridade pessoal. Portanto eles deveriam ser estruturados de forma a promover a integridade. Mas não são. Agimos em sociedade de forma a não privilegiar a integridade como virtude. Somos condescendentes, cultuamos o pobrismo, não podemos ver um coitadinho que vamos abrindo exceções, somos ensinados a não adotar a meritocracia, estamos sempre prontos para dar um jeitinho…

Chegamos então ao ponto crucial: é a natureza moral da sociedade em que vivemos que deve ser examinada antes de tratarmos da integridade pessoal de cada indivíduo.

Quando discutimos integridade, em vez de focar no relacionamento entre nossas características individuais, interesses, escolhas e a sociedade, devemos nos perguntar em que tipo de sociedade vivemos e qual é o tipo de indivíduos ela produz. Isso é especialmente importante num ambiente cultural como o nosso, onde a ideia de privilégio para muitos em detrimento do um é tão presente. A busca pela integridade pessoal, portanto, não depende apenas de suas crenças, de quem você é ou daquilo em que você acredita. Depende de compreender em que sociedade vivemos e imaginar como ela poderia ser.

Muito bem, você acompanhou essa reflexão sobre a integridade? Pesada... E parece complicada, né? Mas não é, viu? É só lógica. Sua capacidade de ser uma pessoa íntegra está constantemente ameaçada pelas estruturas políticas e sociais do ambiente no qual você vive.

Para pra pensar um pouquinho aqui agora. Pensa comigo aqui, ó: como é que é construído esse ambiente que você vive? Ele é constituído das pessoas que estão perto de você. Ele é constituído do lugar onde você trabalha, ele é constituído do local onde você vive, ele é constituído dos lugares que você escolhe estar. E isso inclui redes sociais. Então, se você escolheu um ambiente de redes sociais onde o que existe é o ódio, o que existe é a baixaria, o que existe são pessoas atacando as outras, são pessoas que colocam problemas estéticos na frente de problemas morais, cara, você tem um problema. Você tem um problema. Vivendo num mundo como esse, vivendo num ambiente como esse, um ambiente que é ácido, um ambiente que é totalmente fora da civilidade do dia a dia, você acaba se acostumando a ele. Você acaba criando a familiaridade e aí o bicho vai pegar. Porque, por pior que seja a situação, se você ficar familiarizado com ela, ela passa a ser normal. E aí, você vai achar que é normal alguém dar uma patada em alguém. Você vai achar que é normal alguém ignorar argumentos lógicos em nome de uma convicção política. Você vai achar que é normal alguém descaracterizar alguém que está estudando um assunto, alguém que se dedicou a vida inteira naquele assunto, alguém que tem conteúdo, alguém que tem um estudo, em nome de dizer que o cara tem um argumento de autoridade, portanto ele não pode falar... cara, não é assim. O mundo é muito mais complexo do que esses rótulos que estão usando por aí. Isso é uma estupidez sem tamanho e se você piscar, de tanto viver no meio dessa estupidez, você acaba se acostumando com ela.

E aí, meu caro, a integridade moral, pessoal, individual, a integridade intelectual vai pro saco.

Por isso é tão importante não olhar apenas para você, mas para tudo que está em volta. É importante contaminar os outros. Servir como exemplo. Compreender que a sociedade que influencia você é a soma de todos nós. E aí vem Aristóteles: Não se pode conceber o “muitos” sem o “um”.

Conscientize-se de sua individualidade, prepare-se intelectualmente, ganhe segurança para defender seus valores e convicções e, assim, jogar as pedrinhas no lago que farão as ondas que influenciarão outras pessoas. Sabe quem ganha com isso? Não é só você não. É a sociedade.

Pense nisso.

https://www.youtube.com/watch?v=iN9CjAfo5n0

All by myself
Eric Carmen

When I was young
I never needed anyone
And making love was just for fun
Those days are gone

Livin' alone
I think of all the friends I've known
When I dial the telephone
Nobody's home

All by myself
Don't wanna be
All by myself
Anymore

Hard to be sure
Sometimes I feel so insecure
And loves so distant and obscure
Remains the cure

Tão sozinho

Quando eu era jovem
Nunca precisei de ninguém
Amava apenas por divertimento
Aqueles dias se foram

Vivendo sozinho
Penso em todos os amigos que conheci
Mas quando pego o telefone
Ninguém está em casa

Tão sozinho
Não quero estar
Tão sozinho
Não mais

É difícil estar certo
Às vezes me sinto tão inseguro
O amor tão distante e obscuro (eu fugindo)
Resta a cura

É assim então, ao som de All By Myself, na gravação icônica de seu autor Eric Carmen em 1975, que vamos saindo... pensativos. Eric usou o segundo movimento, Adagio Sostenuto, do Concerto para piano Nº 2 de Rachmaninoff nesta canção, que fala da solidão.

Eu escolhi essa canção para este programa porque a integridade intelectual, em muitas medidas, leva à solidão intelectual. É verdade. Você vai perceber, de repente, que você ficou sozinho. Quando tem muita canalhice em volta, o íntegro fica só.

O Café Brasil é produzido por quatro pessoas. Eu, Luciano Pires, na direção e apresentação, Lalá Moreira na técnica, Ciça Camargo na produção e, é claro, você aí, que completa o ciclo.

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Para terminar, eu vou repetir aquele Aristóteles.

Não se pode conceber o “muitos” sem o “um”

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