Cafezinho Premium 555 - Pirataria ou democratização

Data de publicação: 19/01/2023, 23:42

E então recebo de um leitor, o Fransuá, o seguinte recado:

“Acabo de ler seu livro ‘Brasileiros Pocotó’, baixado na internet em epub, gostaria que me informasse uma conta para depositar o valor da aquisição de um exemplar. Prazerosa a leitura… façamos melhor, lhe pagarei por 5 exemplares, caso me permita compartilhar com alguns amigos o epub que tenho. Grande Abraço”

O Fransuá obteve uma cópia ilegal de meu livro, provavelmente pelo site que está pirateando livros de vários autores. Um dos donos do site respondeu assim a um e-mail do Estadão: “Acreditamos que o conhecimento deva ser livre, que todos necessitam ter acesso à cultura. E que se o sistema e os governantes fazem nada ou muito pouco, nós faremos, é nosso dever ajudar as pessoas”.

E aí? Pirataria ou democratização da cultura? Esse tema dá pano pra manga. Aliás, muitos artistas já estão liberando sua obra, suas músicas, gratuitamente para, assim, construir um público sedento por comprar outras coisas, como o ingresso do show, a biografia, o ingresso do filme e outros produtos, além da música em si, e que trazem grande retorno financeiro para os artistas. Para essa linha de pensamento, “dar o conteúdo de graça” na verdade é uma estratégia de marketing.

E quer saber? Funciona, sim! O problema do “dar de graça” é que ele exige alguma escala. É preciso ter visibilidade, penetração, um público gigante, pra dar de graça para milhões e obter o retorno de milhares.

Veja só... 1% de 10.000seguidores dá 100. 1% de 1 milhão dá 10.000. Escala é o nome do jogo.

Quem não tem escala fica sem escada e com o pincel na mão. Uns dependendo do dinheiro do Youtube, que corta a monetização quando quer... outros dependendo de um ou outro patrocinador, que também está exposto a pressões para tirar o patrocínio quando dizemos aquilo que uma certa elite não quer ouvir. Sobra o quê?

A audiência, ora. Eu, você, seus amigos. O público que vê valor no que nós produzimos e se dispõe a participar do processo. Em vez de ser um mero consumidor de conteúdo, você passa a ser parte ativa do processo de produção e distribuição de conteúdo.

Torna-se um assinante pagante, sacou? Com a mesma desenvoltura com que paga para ter os canais da Net, a NetFlix, a Amazon Prime e tantos outros.

É o público engajado que fecha a cadeia da produção de conteúdo independente.

E aí, como está o seu engajamento? Mostre-o acessando https://canalcafebrasil.com.br tornando-se um assinante.

Continuo a reflexão neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=i4mxvVRojeY

 

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