Café Com Leite 27 - Super Dinheiro

Data de publicação: 18/12/2022, 11:11

Café Com Leite 27 – Super dinheiro

Barbara: Bom dia, boa tarde, boa noite! Neste episódio do seu Podcast Café Com Leite, vamos falar mais um pouco de dinheiro, mas hoje com super-heróis.

Babica: Ebaaaaaaaaaaaaaaaa!

Barbara: Meu nome é Barbara Stock e este é o Café Com Leite, um podcast para crianças inteligentes e para pais que se importam.

Babica: E eu sou a Babica, o avatar da Barbara que vive dentro do celular dela! Também estarei aqui com você!

Barbara: Babica, quem é o ouvinte de hoje?

Babica: Ah, hoje é a vez da da Luiza!

COMENTÁRIO DA LUIZA

Barbara: Que linda, Luiza!!! Sabe que o episódio do Hino é o meu preferido? Eu fiquei emocionada só de poder fazer a leitura daquele texto. Que bom que você gostou! Um beijo!

Babica: Um beijão, Luiza! O episódio do Hino foi mesmo especial. E já estamos preparando outros muiiiiiito legais!

Barbara: Olha, e se você gostou do nosso Café com Leite, mande uma mensagem de voz para nós no whatsapp 11915670602. Se sua mensagem for escolhida, vamos publicá-la no próximo episódio e você ganhará uma camiseta muito legal!

Babica: Isso! Se seu áudio for escolhido, você ganha uma camiseta do Café Com Leite!  Vou repetir o whatsapp: 11 915670602

SOBE A MÚSICA

Barbara: Então, Babica, você sabe que os nossos ouvintes adoram super-heróis, não é?

Babica: Ah, Barbara, mas quem não gosta?

Barbara: Olhe, tem quem não goste. O tio Luciano...

Babica: Ah, mas ele diz que não gosta de gente que voa.

Barbara: Ahahahahaha... é teima dele por causa dos filmes de super-heróis.

Babica: Como é mesmo o nome daquela coisa que ele comentou?

Barbara: Suspensão de descrença.

Babica: Isso mesmo. Suspensão de descrença. Ele diz que é isso que faz a gente gostar de filmes fantásticos, né?

Barbara: Isso mesmo, Babica. Suspensão de descrença é quando a gente troca a descrença pelo entretenimento. Por exemplo, quando a gente está assistindo a um filme de super-heróis e aparece um dragão voador cuspindo fogo. Dragões voadores não existem, não é?

Babica: Ah, onde eu vivo, existem sim!

Barbara: Ahahahahahah.. claro, né Babica. Você é um avatar que vive num mundo virtual, onde qualquer coisa é possível. Eu estou me referindo ao mundo real. No nosso mundo real, dragões voadores que cospem fogo, não existem.

Babica: Não mesmo.

Barbara: Então? Já pensou se toda vez que aparece um dragão num filme, você disser: ah, isso não existe e largar de assistir o filme? Seria muito sem graça, não é?

Babica: É mesmo.

Barbara: Então. Pra poder curtir o filme, o game, o livro, a revista, você pratica a suspensão da descrença. Mesmo sabendo que dragões não existe, que pessoas não voam, que ninguém tem visão de raio x ou controla o fogo, a gente dá um desconto, finge que aquilo pode ser possível e então curte o filme de montão. Entendeu?

Babica: Entendi. Mas por que é que a gente está falando disso?

Barbara: Por que o tio Luciano não gosta de filme com gente que voa. Ele não consegue suspender a descrença...

Babica: Ahahahahahah mas gosta de filme com dragão!

Barbara: Ahahahahahah . Então vamos aproveitar o embalo e continuar nossa conversa sobre dinheiro, usando super-heróis?

Babica: Bem, a gente já viu que alguns deles são muito ricos, não é?

Barbara: Sim. E a relação deles com o dinheiro é interessante. Veja o Homem de Ferro.

Babica: Ah, ele tem uma fase legal: “Nenhuma quantidade de dinheiro comprou um segundo de tempo.” Ou segunda chance, não lembro direito.

Barbara: Sim, isso foi no Vingadores: Ultimato, de 2019. O Tony Stark está citando seu pai, um inventor genial que valorizava ganhar dinheiro mais do que construir um relacionamento com seu filho. Essa frase é uma declaração de arrependimento e reconhecimento sobre os erros de determinar o que é verdadeiramente importante.

Babica: O pai do Tony era o Howard Stark, não é?

Barbara: Sim. Ele garantiu a liberdade financeira de Tony, deixando uma bela herança. Mas tarde demais ele percebeu que, ao passar tantas horas trabalhando preocupado em ganhar dinheiro, perdeu a oportunidade de construir uma verdadeira ligação com seu filho. O tempo - e os relacionamentos que ele torna possíveis - é uma das únicas coisas que não podem ser compradas nem substituídas.

Babica: Que triste isso. O pai dele dava mais importância ao trabalho que ao filho?

Barbara: Ah, Babica, não fala muito nesse assunto porquê você vai me fazer ficar mal.

Babica: Por que, Barbara (espantada)

Barbara: Porque eu sou mãe. E tenho meu trabalho, que envolve grandes responsabilidades. E muitas vezes sou obrigada a colocar o trabalho à frente do relacionamento com o Matheus. E isso acaba doendo na gente.

Babica: Ah, eu acho que quase todos os pais e mães tem esse problema de alguma forma. Bom, pelo menos você percebe que isso é ruim, né? E tenta compensar de alguma forma, não?

Barbara:  Percebo e tento, sim.

Babica: Então o Matheus percebe também. Não tem nada a ver com o Tony Stark e o pai dele!

Barbara: Ufa! E tem um outro personagem que disse uma outra frase maneira: “. . . em tempos de crise, os sábios constroem pontes, enquanto os tolos constroem barreiras.”

Babica: O Pantera Negra!

Barbara: Isso mesmo! Pantera Negra, o protetor do próspero reino de Wakanda, luta para escolher entre ficar isolado, escondendo o reino dos problemas das nações vizinhas, ou compartilhando as enormes riquezas de Wakanda com elas.

Babica: Eu lembro! E ele escolhe o compartilhamento.

Barbara: Isso mesmo! O compartilhamento que é um...

Babica: Valor moral!

Barbara: Isso mesmo. Dividir suas riquezas com quem precisa. Nessa escolha, o Pantera Negra garante o futuro de Wakanda. Ele não guarda a riqueza só para si, compartilha com os outros e assim ajuda a construir um mundo de progresso.

Babica: Muito legal. E quem disse:“O que se faz com a verdade é mais difícil do que se pensa.”?

Barbara: A Mulher Maravilha! Agir diante de verdades difíceis é aquilo que fazem os super-heróis. Encarar a verdade e agir de acordo com ela pode ser o desafio mais difícil do mundo. Quando se trata da verdade, muitas vezes é preciso coragem de super-herói para decidir o que fazer a respeito.

Babica: Ué, e o que é que isso tem a ver com dinheiro?

Barbara: Babica, o dinheiro é a coisa mais frágil quando não se lida com a verdade. É muito fácil gastar tudo, não economizar, entrar em dívidas, comprar o que não se pode pagar. Reconhecer a verdade: que com o dinheiro que a gente tem não dá para fazer loucuras, é muito importante.

Babica: Entendi.  E quem foi que disse: “Se você é bom em alguma coisa, nunca faça de graça.”

Barbara: Ah, esse foi O Coringa, no filme O Cavaleiro das Trevas.

Babica: Ai, Barbara, aquele foi o Coringa que mais me deu medo!

Barbara: Foi mesmo, Babica.  Aquela fala do Coringa é sobre a verdade de que todo profissional tem algo em que é realmente bom. Quem consegue transformar essa paixão em habilidades que ajudam outras pessoas, acaba tendo um superpoder muito valioso. E pode transformá-lo...

Babica: Numa forma de ganhar dinheiro.

Barbara: isso mesmo. Por isso é muito importante você prestar atenção, desde muito criança, nas coisas que você ama fazer.

Babica: Tocar bateria!

Barbara: Isso mesmo. Você ama tocar bateria, vai desenvolver a habilidade para se tornar uma grande artista e ganhar a vida com isso, não é?

Babica: Vou mesmo!

Barbara: Não duvido!  Agora preste atenção. Quem disse: “Você quer sair do inferno em que está, faça o trabalho!”

Babica: O Falcão! No filme O Falcão e o Soldado Invernal.

Barbara: Babica, sabe que às vezes eu esqueço que você mora no mesmo lugar do Google, por isso é tão sabida, né?

Babica: Ahahahahahaha

Barbara:  A citação do Falcão lembra que, quando tudo parece sem esperança, há apenas um caminho: arregaçar as mangas e fazer o seu trabalho. Procure o que deu errado, descubra como corrigi-lo e faça o trabalho, siga em frente. É assim que agem os super-heróis.

Babica: Ahahahahahah

Barbara: O que foi?

Babica: To imaginando aqui se cada vez que alguma coisa der errado, o Batman sentar e começar a chorar... Ou o SuperHomem ficar manhoso... ahahahahahah

Barbara: Ahahahahahah aí não seriam super-heróis, não é?

Babica:  E esta frase? “O futuro vale a pena. Toda a dor. Todas as lágrimas. O futuro vale a luta.”

Barbara: Esse quem disse foi o Caçador de Marte. Ele lembra que o caminho para o futuro não é claro, muitas vezes frustrante e até doloroso. Mas vale a pena. E a maneira certa da gente lidar com dinheiro, é não pensar no prazer imediato, querer tudo aqui e agora!

Babica: É mesmo. Muitas vezes, se a gente esperar um pouco, procurar mais, economizar mais, dá para fazer bons negócios e poupar dinheiro.

Barbara: Isso mesmo. A gente tem de lidar com dinheiro pensando no futuro!

Babica: E o Super-Homem que disse “Existe um certo e um errado no universo, e a distinção não é difícil de fazer.”?

Barbara: Ah, ele vai direto ao ponto. A gente já falou que muitas vezes é difícil definir o que é certo e que é errado. Muitas vezes a gente pode querer economizar tanto, mas tanto, que perde grandes oportunidades. Noutras vezes, a gente tem tanta vontade de ter alguma coisa, que nem pensa, gasta logo todo o dinheiro. E depois perde o sono pensando em como pagar as contas.

Babica: Mas então porque é que o Super-Homem disse que não é difícil perceber o que é certo e o que é errado?

Barbara: Porque ele está se referindo a seus valores morais, Babica. Lembra? Quando a gente sabe bem quais são nossos valores, fica muito mais fácil perceber o que é errado. Nem precisa de visão de raio X! 

Babica: Ah, agora tenho uma frase que você não vai descobrir de quem é!

Barbara: Manda!

Babica: “Você não pode prever todas as consequências de suas ações, mas isso não é desculpa para não fazer nada.”

Barbara: Ahahahahahah... é o Lanterna Verde, Babica! Ninguém pode prever todas as consequências de uma decisão ao investir seu dinheiro. Mesmo com essa incerteza, não fazer nada nunca é a resposta. Precisamos seguir adiante, e às vezes isso requer coragem e resistência de super-heróis. Muita gente tem tanto medo de perder dinheiro, que não arrisca fazer nada com ele. Deixa na poupança.

Babica: Poupança?

Barbara: A poupança é um lugar onde você pode deixar – aplicar- seu dinheiro, que vai crescendo devagarinho. É um lugar que o governo criou para que as pessoas deixem seu dinheiro em segurança.

Babica: Nossa. Deve ser um prédio bem grande!

Barbara: Ahahahahhaah Não, Babica “Um lugar” é modo de dizer. Não é como o Tio Patinhas que tem aquele cofre gigante onde ele guarda sua fortuna.

Babica: Ahahahaha... ele vai lá nadar n dinheiro, né?

Barbara: Isso. Mas a poupança não é isso. É um banco. Quando o cliente do banco deposita dinheiro na poupança, essa quantia não fica parada lá. O banco pega esse dinheiro emprestado e empresta para outras pessoas. Porém, depois de um tempo, o dinheiro que a pessoa depositou na poupança, cresce com os juros. As pessoas chamam isso de “rendimentos da poupança”.

Babica: Entendi. Então “aplicar dinheiro na poupança” significa depositar num banco, que vai pegar meu dinheiro e emprestar para outras pessoas. E todo mês esse dinheiro que eu emprestei para o banco volta para mim um pouco maior?

Barbara: Isso mesmo. Se durante um ano, 12 meses, você depositar todo mês 100 reais num cofre na sua casa, no final do ano você terá 1.200 reais no cofre. Doze meses, 100 reais por mês, dá 1200 reais. Mas se você aplicar esses mesmos 100 reais por mês na Poupança, daqui a um ano você terá mais ou menos 1.340 reais. Entendeu?

Babica: Hummmm... na Poupança eu consegui aumentar os 1200 reais em 140 reais. É isso que são os juros.

Barbara: É um pouco mais complexo, mas a grosso modo é isso mesmo. A Poupança rendeu juros e o dinheiro cresceu. Existem diversas opções para poupança no mercado, que rendem mais ou menos juros. Mas a Caderneta de Poupança é a mais popular e segura para quem não está acostumado a aplicar seu dinheiro.

Babica: Entendi.  Posso trazer uma frase do Professor Xavier, do X Men?

Barbara: Claro.

Babica: “Só porque alguém tropeça e perde o caminho, não significa que está perdido para sempre.”

Barbara: Todo mundo em algum momento fará uma compra errada, um investimento errado e perderá dinheiro. E se sentirá mal por isso. Mas tropeçar é uma parte da vida, o segredo e aprender com os erros. É, sempre que perder, ver o que aconteceu de errado e aprender para não errar outra vez.

Babica: Puxa vida, Barbara, quanta coisa pra aprender por causa do dinheiro, né?

Barbara: Claro! Não é à toa que o dinheiro está presente em quase todas as nossas conversas. Como a gente já disse, não vivemos pelo dinheiro, mas não conseguimos viver sem dinheiro. Então aprender a lidar com ele, cuidar dele, valorizar quem trabalha para fazer dinheiro, é fundamental.

Babica: Olha, eu acho que esse assunto pode render muiiiito ainda aqui no Café Com Leite. Quem sabe a gente não volta com alguns episódios para ensinar com mais detalhes como cuidar do dinheiro?

Barbara: Com certeza faremos isso, Babica. E já que o tema é dinheiro, não esqueça então: se você está gostando deste nosso podcast, se quer que a gente cresça, contribua conosco! Tem várias formas! Quem sabe você nos ajuda a encontrar um patrocinador. Ou então faz uma contribuição pelo nosso PIX, que é o 11915670602

Babica: É isso mesmo! E mande recados de voz para nós, comentando o programa! Se seu recado for escolhido, vamos publicá-lo no podcast e você ainda vai ganhar uma camiseta de presente, Que tal? Vou repetir o número do whatsapp: 11915670602.

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Barbara: Muito bem! Eu sou a Barbara Stock…

Babica: E eu sou a Babica! O avatar de Barbara que mora no super celular dela.

Barbara: somos suas companheiras neste Café Com Leite, que é feito com muito carinho pela turma de super heróis do Podcast Café Brasil. A edição é do Senhor A e a direção é do Luciano Pires.

Quem você trouxe para encerrar este episódio, Babica?

Babica: Ah, hoje vou trazer uma frase de um grande industrial norte-americano, Henry Ford:

Não nos tornamos ricos graças ao que ganhamos, mas com o que não gastamos.

 

 

 

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